Comissão de Saúde debaterá sobre judicialização da saúde no Brasil

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A Comissão de Saúde agendou para o dia 25 de novembro, às 10h, a audiência pública para debater o tema da medicina baseada em evidências no contexto da judicialização da saúde no Brasil. O debate foi solicitado pelos deputados Adriana Ventura (Novo-SP), Dr. Frederico (PRD-MG) e Flávia Morais (PDT-GO).

De acordo com os parlamentares, a solicitação do debate foi motivada por estudos que mostram crescimento da judicialização da saúde, tanto no SUS quanto no setor privado, gerando altos gastos sem análise de custo-efetividade. Segundo eles, muitos processos buscam cobertura para tratamentos ainda não incorporados ao SUS ou à ANS, mesmo sem comprovação científica robusta. A Lei 14.454/2022 determinou cobertura obrigatória quando há evidência de eficácia, mas lacunas na regulação e falta de avaliação do impacto financeiro aumentam a pressão sobre o sistema e os planos de saúde, provocando escassez de recursos e reajustes elevados.

Foram convidados para o debate:

  • Representante da Federação Nacional de Saúde Suplementar
  • Representante do Departamento de Gestão das Demandas em Judicialização na Saúde do Ministério da Saúde
  • Representante da Secretaria de Reformas Microeconômicas do Ministério da Fazenda
  • Representante da Advocacia Geral da União
  • Ludhmilla Hajjar, médica cardiologista
  • Representante da Associação Brasileira de Planos de Saúde
  • Representante do Sindusfarma
  • Representnate do Conselho Federal de Medicina
  • Ramiro Nobrega Sant’ana, defensor Público do Distrito Federal
  • Maria Cecília Oliveira, presidente da Associação dos Familiares, Amigos e Pessoas com Doenças Graves, Raras e deficiências
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