Todos os mais de 3 mil trabalhadores ouvidos em uma pesquisa têm acesso a plano de saúde oferecido pela companhia onde atuam, e 81% desses planos empresariais adotam a modalidade de coparticipação – mesmo patamar observado pela mesma pesquisa realizada em 2024, destacou matéria do Valor Econômico.
A realidade diverge do desejo de parte dos trabalhadores, já que 18,3% gostariam de ter planos de saúde sem coparticipação ou com taxas menores, índice superior aos 12,1% detectados na pesquisa de 2024. A pesquisa, feita pela corretora de planos de saúde empresariais Pipo Saúde e antecipada ao Valor, mostra, ainda, que a coparticipação interfere no comportamento de uso do plano de saúde por parte do trabalhador. Seis em cada dez funcionários pensam duas vezes antes de utilizar o plano devido à cobrança de coparticipação. Esse impacto é ainda maior entre pessoas que ocupam cargos em níveis de entrada e analistas (71,3%).
Para as empresas, a coparticipação se tornou um instrumento relevante para garantir a sustentabilidade da oferta do benefício, em um contexto de reajustes médicos acima da inflação e sinistralidade crescente. Do ponto de vista do trabalhador, o modelo ainda é percebido como um obstáculo ao cuidado contínuo, um custo adicional em momentos de fragilidade. “A coparticipação é uma ferramenta legítima e muitas vezes necessária para um equilíbrio financeiro.
Mas o ponto central está em como ela é comunicada e estruturada. Quando o colaborador entende que o modelo busca garantir o acesso sustentável, e não restringir o uso, a percepção muda”, explica Marcela Ziliotto, CHRO da Pipo Saúde. “O problema não é a coparticipação, e sim a falta de clareza sobre o propósito e as regras. Transparência e previsibilidade são essenciais para gerar confiança”, acredita. A nova edição da Pesquisa de Benefícios de Saúde e Bem-estar da Pipo Saúde reuniu trabalhadores de 26 segmentos, em 25 estados do Brasil. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
Fonte: NK Consultoria com informações de Valor Econômico.
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