O uso de inteligência artificial (IA) nos estabelecimentos de saúde no Brasil ainda não é amplamente difundido, mas vem crescendo de forma constante, destacou matéria do portal SEGS.
É o que revela a pesquisa TIC Saúde 2024, que traça o panorama atual das aplicações da tecnologia entre os profissionais brasileiros.
Um dos principais destaques mostra que 17% dos médicos já utilizam IA em suas atividades, principalmente no setor privado.
Embora ainda existam obstáculos apontados pelos profissionais, o cenário demonstra avanço e a expectativa é de expansão nos próximos anos. Entre os médicos, o uso de IA generativa é menor na rede pública, com 14%, e maior na privada, com 20%.
Em hospitais de maior porte, o percentual chega a 21%, o que indica uma adoção mais rápida em locais com melhor infraestrutura. A tecnologia é usada principalmente para atividades técnicas. Cerca de 69% recorrem às ferramentas para apoiar pesquisas, enquanto 54% utilizam IA para elaborar registros em prontuários.
Esses dados reforçam o papel da automação na gestão de informações em saúde. Entre os enfermeiros, 16% afirmaram já ter recorrido à IA em suas rotinas, com adesão maior na rede privada (26%) em comparação à pública (11%).
Nos hospitais com mais de 50 leitos, o índice sobe para 23%. Nesse grupo, o principal uso está relacionado à pesquisa e à comunicação entre equipes.
Aproximadamente 86% utilizam IA para apoiar estudos e 66% para facilitar a troca de informações no trabalho.
Entre os motivos para não adotar a tecnologia, 61% afirmam que a IA não é prioridade, 59% dizem não ver necessidade e metade cita o custo como principal barreira.
A pesquisa também aponta que 92% das clínicas já contam com sistemas eletrônicos para gerenciar dados de pacientes, um aumento de cinco pontos percentuais em relação ao ano anterior.
O estudo reforça que adotar um software de gestão de clínicas é cada vez mais essencial para o setor.
Para acessar a matéria completa, clique aqui.
Fonte: NK Consultoria com informações de SEGS.
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