Capacitação de profissionais: Como as associações tem enfrentado esse desafio e obtido resultados inspiradores

A capacitação de profissionais ainda é um dos grandes desafios das associações de pacientes em todo o país. Não à toa, grupos como o GRUPAR – RP (Grupo de Apoio ao Paciente Reumático de Ribeiro Preto) e GARCE (Grupo de Apoio aos Pacientes Reumáticos do Ceará) têm investido na área, obtendo, inclusive, resultados muito positivos.

De acordo com Ana Lucia Marçal, presidente do GRUPAR – RP, a associação capacita profissionais como professores, psicólogos e fisioterapeutas para que tenham conhecimento sobre os principais sintomas de doenças reumáticas e possam orientar possíveis pacientes a procurarem um especialista. A entidade também tem um projeto de capacitação nas Unidades Básicas de Saúde da rede municipal de Ribeirão Preto desde 2005, onde aulas científicas são ministradas por profissionais de reumatologia. “Toda a unidade deve estar capacitada: não só o médico, mas também enfermeiros e técnicos de enfermagem, que são os primeiros a terem contato com o paciente”, afirma Ana Lucia.

Segundo o Grupo de Apoio aos Pacientes Reumáticos do Ceará, é necessário enfrentar desafios, como na região de Cariri, com limitação no número de médicos especialistas em reumatologia. Após um trabalho de capacitação da associação, 150 profissionais de saúde se tornaram capazes de identificar sintomas iniciais de pacientes com doenças reumáticas na região, colaborando no processo de referenciamento ao especialista. O grupo também realiza o projeto em faculdades de medicina em todo o Estado, como na Universidade Federal do Ceará.

O coordenador institucional da GARCE, Marco Azevedo, também ressalta o trabalho que a instituição tem realizado para esclarecer pacientes e a classe médica sobre temas relevantes na reumatologia: “É fato que os biossimilares serão distribuídos pelo SUS e também pelos planos de saúde. O GARCE, preocupado em esclarecer seus pacientes e a classe médica, propõe realizar seminários para quem está em tratamento com medicamentos biológicos em uma linguagem para leigos e para os profissionais de saúde em linguagem mais científica”, afirma Azevedo. Esta é uma forma de fortalecer o trabalho de profissionais e de manter os pacientes bem informados para que, junto com o médico, possa conquistar melhores resultados em seu tratamento.

Fonte: Abbvie

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