Secretaria de Saúde de SP quer monitorar diabéticos em tempo real por aplicativo

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo investe para consolidar uma ferramenta que disponibiliza diariamente no aplicativo e-saúde SP o nível glicêmico de diabéticos dependentes de insulina que são atendidos em unidades básicas de saúde, informou a Folha de S. Paulo.

O projeto faz parte dos esforços da pasta municipal para modernizar e agilizar o atendimento na ponta do SUS, eleito pela terceira vez consecutiva o melhor serviço público da cidade pela população das classes A e B, de acordo com pesquisa Datafolha. Neste ano, 15% dos entrevistados escolheram o Sistema Único de Saúde e o Metrô. No ano passado, o SUS realizou quase 28 milhões de consultas em São Paulo. Também foi realizado 1,3 milhão de dosagens de hemoglobina glicosilada na rede.

A iniciativa integra o Pamg (Programa de Automonitoramento Glicêmico), que hoje fornece a 128 mil pessoas o glicosímetro, aparelho utilizado para medir os níveis de glicose no sangue, além de tiras, lancetas e demais insumos para o controle dos níveis dos pacientes.

A ideia do governo municipal é que os resultados registrados sejam transferidos para o e-saúde SP diariamente, aumentando a base de dados do aplicativo. Esse compartilhamento é possível porque cada aparelho consegue se conectar, via bluetooth, com o app. Assim, cada paciente pode, ao medir seu nível glicêmico, abrir a plataforma e transferir os dados armazenados no glicosímetro para o aplicativo. Os registros são então acompanhados em tempo real por uma equipe da secretaria. Caso o nível glicêmico do paciente não esteja controlado, o sistema emite um sinal vermelho. Em seguida, a pasta contata a UBS de referência do paciente, e os profissionais dessa unidade são orientados a procurá-lo para checar os motivos dessa alteração.

Para que a ferramenta seja totalmente integrada ao atendimento básico da cidade, todas as UBSs precisam estar conectadas diretamente à rede digital da secretaria ou do Ministério da Saúde. A estimativa do governo é que todas as unidades estejam informatizadas até o próximo ano.

Fonte: NK Consultores.

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